quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Mera formalidade


Hoje de manhã estava a caminho de um consutório médico próximo a minha casa, a dois cruzamentos do consultório, parado no sinal eis que vi uma menina de não mais que uns 24 anos atravessando a rua. O que me chamou a atenção não foi a barriguinha protuberante debruçada sobre o botão da calça nem a falta de feminilidade no caminhar, mas o fato daquela menina estar vestida por mera formalidade.
Nós nos vestimos basicamente por dois motivos: proteger ou ressaltar. Proteger é o obvio, não nos expormos preservarmos partes do nossos corpo de olhares famintos, nos sentirmos menos expostos ao mundo e aos outros. Já ressaltar é o contrário, é alimentar os olhares, incitar a imaginação de quem olha, leva-los a fantasiar o que o pano esconde e, é ai que a coisa as vezes desanda.
Como tudo na vida é preciso bom senso, ou no mínimo algum dele, você pode acordar um dia e querer provocar olhares na fila do pão ou na banca de jornal, mas para isso é preciso que sobre algo para a imaginação, a "musa inspiradora" deste post estava usando um short tão curto e de tecido tão fino que não dava margem para se imaginar nada, tudo que se poderia querer ver estava ali saltando aos olhos, no caso dela não se estava querendo ressaltar nada, a roupa é visívelmente uma roupa poída de andar em casa, e pelo que já mencionei anteriormente acho que ficou claro que ela também não estava muito preocupada em proteger nada.
Para o caso dela temos uma terceira alternativa algo que, reparando bem, tem se tornado mais comum do que deveria, vestir-se por mera formalidade, algumas pessoas podem dizer que é praticidade do tipo: "ah! Vou só ali embaixo rapidinho, não preciso trocar de roupa", bom, se a pressa é a inimiga da perfeição, nesse caso a prática é inimiga do razoável.

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