segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Sem compricação

Que brisa é essa seu moço
Que se exprema pela fresta da janela
Di tão mansa não apaga luz de vela
Di tão ligera, seca suor das mão

Que brisa é essa seu moço
Ventania que inverte água de rio
É força que tira da mão o fio
E transforma vento im furacão

Essa tar brisa seu moço
Já vi sopra puera antiga
Já vi discurá ferida
E intortá homem bão

Essa tar brisa seu moço
É sussurro que caçoa
É o ar dos pulmão no riso a toa
É a desavença di quem tem razão

Mas digo já seu moço
Que essa tar brisa é quente
É vento que venta de repente
É gás que acende lampião

E digo então seu moço
Que sem faze arvoroço
Sem faze muito esforço
Respiro meu coração

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